CEISE Br
11 DEZ 2024
Posicionamento do CEISE Br sobre a aprovação da isenção de IPVA para veículos híbridos em São Paulo
O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) celebra a aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), do Projeto de Lei 1510/23, que isenta, por dois anos (2025 e 2026), veículos leves movidos a hidrogênio ou híbridos (combustão e elétrico) do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida, de autoria do governo estadual, visa incentivar a adoção de tecnologias mais limpas e eficientes no setor de transportes, alinhando-se aos objetivos ambientais de descarbonização e redução das emissões de gases de efeito estufa. A isenção será concedida a veículos híbridos que possuem motor a combustão abastecido somente com etanol ou flex.
Essa proposta é de grande relevância para o setor bioenergético, pois estimula a demanda por etanol, principal biocombustível do Brasil, e também abre caminho para a inovação com o uso do hidrogênio verde. Ao incentivar os veículos híbridos movidos a etanol, a lei reforça o papel estratégico do setor sucroenergético na matriz energética do país, promovendo o consumo de uma alternativa renovável e de baixo impacto ambiental. Além disso, a medida contribui para o fortalecimento da indústria de biocombustíveis, gerando novos mercados e ampliando a participação do etanol no mix energético de transportes.
O CEISE Br acredita que a isenção do IPVA representa um passo importante para o futuro do setor, ao fomentar a transição para veículos mais sustentáveis e eficientes. A iniciativa não apenas beneficia os consumidores, mas também gera impactos positivos na economia, estimulando a inovação e o crescimento da indústria sucroenergética, que é um dos pilares do desenvolvimento sustentável no Brasil. Em um momento em que o mundo se volta para a redução das emissões e a busca por alternativas energéticas mais limpas, o estado de São Paulo dá um exemplo importante de como políticas públicas podem alinhar interesses econômicos e ambientais de forma equilibrada e eficaz.
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